Alisson, a muralha da seleção: dia 20/11 a bola rola no estádio Al Bayt para Qatar x Equador, mal podemos esperar para o pontapé inicial do mundial. Como a Copa do Mundo do Qatar está prestes a começar, o apostador precisa conhecer todas as potências do Brasil para fazer a sua fezinha. Acompanhe nossa série de textos sobre os craques que nos representarão no Qatar, e se divirta na hora de apostar na Copa do Mundo aqui na casa de apostas esportivas KTO.
Como sabemos, toda grande equipe começa por um grande goleiro, e a seleção brasileira tem um que é sinônimo de segurança para o resto da equipe. O goleiro gaúcho Alisson, com uma ascensão meteórica na carreira, virou um dos principais na posição no mundo.
Já são anos que o camisa 1 da seleção e do Liverpool frequenta a prateleira dos grandes goleiros do futebol mundial. O goleiro Ederson do Manchester City, outro grande atleta, o acompanhou de perto. Juntos eles fazem uma competição saudável que faz com que o futebol de ambos evolua.
Acompanhe a seguir um breve resumo sobre a carreira de Alisson Ramses Becker e tudo que podemos esperar dele para o mundial do Qatar.
De reserva do irmão a assumir a vaga de um dos maiores de todos os tempos
Alisson realizou toda sua categoria de base no Internacional de Porto Alegre. Com apenas 20 anos ele foi escalado para ser reserva de seu irmão, o goleiro Muriel, no campeonato gaúcho de 2013.
O time comandado por Dunga precisou rodar o elenco e fazer alguns testes, foi nesse momento que Alisson teve sua primeira oportunidade. A estreia no profissional foi contra o Cruzeiro-RS, um empate em 1×1. Uma apresentação que deixou uma imagem positiva do jovem goleiro, que voltaria a ser reserva para ter mais oportunidades lá na frente.
No ano de 2014, Dida, um dos maiores goleiros da história, defendia o gol colorado. Alisson corria por fora com uma evolução monstruosa e já fazia sombra para o goleiro titular. Após uma expulsão do experiente goleiro, Alisson assumiu a posição para não largar mais. Já no ano de 2015 ele era o goleiro titular do Inter.
No meio do ano de 2016 Alisson daria mais um grande passo na carreira. Em uma negociação milionária, o clube o vendeu para a Roma, da Itália, para substituir o goleiro Szczesny.
A Europa caiu bem demais para Alisson
Ele que atuou grande parte da sua passagem pelo Inter com a camisa 22, agora ele herdaria a camisa nº1 do goleiro polonês Szczesny. Não demorou muito para fazer seu nome na Itália, com atuações memoráveis, ele foi peça fundamental da Roma que chegou às semifinais da Champions League.
Um jogo de ida de 5×2 para o Liverpool, e a volta 4×2 para a Roma, deu a classificação para os ingleses, mas o goleiro Alisson chamou demais a atenção. Tanto que o Liverpool, no próximo ano, o transformou em o goleiro mais caro da história na época, com uma transferência aproximada de 75 milhões de euros.
Alisson fazendo história na Inglaterra
O título da Champions havia chegado próximo de Alisson com a Roma. Mas o objetivo era levantar a taça, e na campanha 2018/19 ele não deixou passar. Ele não deixou nada passar nesta temporada, na verdade, as atuações eram cada vez mais impressionantes. E na final, contra o Tottenham Hotspurs, uma vitória tranquila de 2×0 deu aos Reds o título de campeão europeu.
Neste ponto Alisson Becker já era o principal goleiro do mundo, inclusive ganhando prêmio Lev Yashin de melhor goleiro do mundo no ano de 2019. Obviamente já estava construindo sua carreira na seleção brasileira, agora voltaremos um pouco na história para contar o passo a passo do goleirão com a camisa do Brasil.
Já são sete anos sendo a grande muralha na frente do gol brasileiro
Alisson foi convocado pela primeira vez para defender as cores do Brasil ainda no ano de 2015. Após algumas partidas como reserva ele viria a assumir a vaga do mitológico goleiro do Botafogo, Jefferson. Desde então foram poucas as oportunidades que Alisson não foi o principal goleiro da seleção.
Em 2016 Alisson foi o goleiro titular do Brasil na Copa América Centenário. Onde a seleção teve uma atuação muito abaixo do esperado e acabou eliminada na fase de grupos. A seleção chilena viria a ser campeã daquela edição.
Com a troca de técnicos na seleção, Alisson foi comandado por Dunga e por Tite. O primeiro já era um grande conhecido do goleiro, mas na nova geração, Alisson foi escolhido para ser um dos pilares do processo de Tite. Titularíssimo nas eliminatórias, Alisson foi convocado para a Copa do Mundo da Rússia em 2018.
Daí em diante a vida de Alisson se mistura com a relação dele com a seleção brasileira. Ele é um dos capitães do elenco e a cada nova geração que chega ele dá o seu apoio, principalmente dentro de campo. Em 2019 ainda foi eleito Luva de Ouro na Copa América e já está confirmadíssimo como goleiro titular da seleção na Copa do Mundo do Qatar 2022.
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Texto de Nicolas Soares. Fanático por futebol, especialmente do interior. Apaixonado pela cultura latino-americana. Fã de Gabriel García Márquez e Eduardo Galeano.
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