Copa do Mundo de 1998: A maior festa do futebol mundial está de volta para a felicidade geral da nação. Neymar, Vini Jr. e companhia estão prontos para entregar o seu melhor e a Seleção é uma das favoritas outra vez. Por isso a gente não vai perder nenhum detalhe desta festa e vamos aproveitar para apostar na Copa do Mundo Qatar 2022.
E para acompanhar o melhor futebol do planeta, a casa de apostas esportivas KTO tem publicado uma série de textos sobre a Copa do Mundo. São prognósticos, listas, tudo sobre as principais seleções que estarão no Qatar e um pouco de história. Além das melhores dicas de apostas online, para você já sair na frente na hora de fazer a sua fezinha!
A Copa do Mundo de 1998 foi realizada na França, era a segunda edição na terra de Napoleão, 50 anos após a primeira. O Brasil chegava como o grande favorito para a disputa do torneio. Um time recheado de craques com o melhor jogador do mundo dos últimos dois anos no ataque. Ronaldo Fenômeno, então Ronaldinho, dava aulas naquela época.
Mas a França também tinha uma geração muito forte. Liderados por aquele que hoje é considerado o maior jogador francês de todos os tempos, Zinedine Zidane. O meio campista da Juventus se destacava no cenário europeu, mas foi esse título que o levou para a prateleira de cima da história.
Quem vai apostar na Copa do Mundo sabe que a França é campeã e uma das favoritas hoje, mas naquela época a situação era outra. Apesar de toda a tradição, os franceses ainda não tinham nem ao menos alcançado uma final de Copa. Vamos ver como foi essa edição histórica para os Bleus.
Copa do Mundo da França 1998: 32 seleções e o sonho do penta brasileiro
A Copa do Mundo de 1998 foi uma das mais boladas de todos os tempos, sem dúvidas. Foi disputada no mesmo formato que ainda reina atualmente, exceto que naquela valia o gol de ouro para definir a prorrogação. Os classificados da CONMEBOL foram: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai.
Assim ficaram definidos os grupos depois das primeiras 3 rodadas:
- A – Brasil, Noruega, Marrocos e Escócia.
- B – Itália, Chile, Áustria e Camarões.
- C – França, Dinamarca, África do Sul e Arábia Saudita.
- D – Nigéria, Paraguai, Espanha e Bulgária.
- E – Holanda, México, Bélgica e Coreia do Sul.
- F – Alemanha, Iugoslávia, Irã e Estados Unidos.
- G – Romênia, Inglaterra, Colômbia e Tunísia.
- H – Argentina, Croácia, Jamaica e Japão.
A Seleção tinha sido construída sobre a base forte de 1994 e a comissão técnica seguia a mesma linha. Mas em cima daquele time considerado grosso do Tetra, tinha Fenômeno e Rivaldo jogando o fino, os laterais voando e muitas opções. É claro que muitos jogadores já não eram os mesmos, mas muita gente realmente acreditava no Penta em 1998.
O Brasil venceu a Escócia na estreia por 2-1. César Sampaio abriu o placar após um escanteio, logo aos 5 minutos, então o jogo se complicou e sofremos o empate aos 38. Mas em uma jogada de profundidade de Cafu, a zaga se enrolou e marcaram contra. A segunda partida foi um passeio de 3-0 sobre a frágil seleção marroquina. Já classificado em primeiro lugar, o Brasil ainda perdeu a terceira partida para a Noruega por 1-2.
A França também jogava com uma das melhores gerações de sua história, argumentavelmente, a melhor. Henry e Zidane eram muito badalados, mas o que Barthez, Thuram, Vieira, Desailly e tantos outros jogavam era brincadeira. Eles também se classificaram em primeiro do Grupo.
Na primeira partida venceram a África do Sul facilmente por 3-0. Depois disso, passaram pela Arábia Saudita por 4-0 e por fim venceram a Dinamarca por 2-1, garantindo 100% de aproveitamento. Enquanto o Brasil enfrentaria o Chile, a França tinha a Noruega pela frente nas oitavas de final.
Começa o mata-mata: eles estavam deixando a gente sonhar
O Brasil entrou como franco favorito contra a equipe chilena. Com dois vacilos da zaga adversária na primeira etapa, Cesar Sampaio marcou duas vezes, aos 11’ e 27’, Ronaldo ainda fez o terceiro nos acréscimos. A Seleção tirou o pé no segundo tempo e sofreu um gol aos 23’, mas Ronaldo fez mais um logo em seguida para encerrar a disputa. Brasil 4-1 Chile.
A França jogou contra o Paraguai e foi um jogo duro, para dizer o mínimo. A seleção paraguaia tinha vários craques na sua defesa, além do paredão Chilavert. Após empatarem por 0-0, Blanc aproveitou uma bola ajeitada por Trezeguet para cravar o gol de ouro para os franceses. A França se classificou, mas o que o Gamarra jogou naquela partida foi histórico.
Algumas outras seleções começavam a chamar a atenção e grandes duelos se desenhavam para aquelas quartas de finais. O Brasil enfrentaria a Dinamarca, que tinha passado o carro sobre a Nigéria, por 4-1. Enquanto seria a Itália quem jogaria contra os donos da casa.
A seleção fez uma grande partida contra os dinamarqueses. Apesar de sair atrás logo aos 2 minutos, manteve a calma e buscou a virada ainda no primeiro tempo. Com um gol para cada lado na segunda etapa, garantiu a vaga pelos pés de Rivaldo. Do outro lado, os franceses fizeram um 0-0 embaçado contra a Itália e se classificaram nos pênaltis, graças ao baixinho Barthez que pegou uma cobrança.
Dois jogos para levantar a taça: a nossa vez de sofrer
O Brasil fez uma partida histórica contra aquela grande geração holandesa de 1998. Mais uma. Em um jogo duríssimo, Rivaldo deu passe milimétrico para Ronaldo abrir o placar no primeiro minuto da segunda etapa, mas Kluivert empatou aos 42’! Nos pênaltis, “Sai que é sua Taffarel!” aconteceu, o nosso goleiro pegou duas cobranças para nos classificar à final.
Os franceses enfrentaram a Croácia pela semifinal e fizeram uma partida um pouco abaixo do esperado. Após um primeiro tempo parado, os croatas abriram o placar logo no início do segundo tempo com o artilheiro Sukker. Mas aí brilhou a estrela de Thuram, o lateral-direito marcou duas vezes para carregar os Bleus até a grande final. No que foi, sem dúvidas, a melhor atuação da sua carreira.
Enfim chegou o dia da grande final da Copa do Mundo da França e até hoje os bastidores são considerados nebulosos. É contado que Ronaldo sofreu uma convulsão, como reação adversa ao uso de um remédio anti-inflamatório. Os conspiracionistas dizem que tudo é mentira e que a Copa foi vendida, mas a verdade é que aquele dia não deu para nós. Os caras simplesmente foram melhores.
A França entrou com intensidade, se impôs e conseguiu neutralizar as principais armas do Brasil. Ronaldo pouco conseguiu fazer em campo e aos 25’ Zidane fez de cabeça no escanteio. A seleção tentava, mas não achava nada, até que outra vez, em outro escanteio, “Zizou” marcou mais um nos acréscimos e praticamente liquidou a fatura. O Brasil voltou um pouco melhor para a segunda etapa, mas já era tarde e os franceses se defenderam bem.
Já nos acréscimos finais, a seleção se lançava à frente desesperadamente em busca de um gol, mas acabou sofrendo o terceiro para fechar o placar. A França venceu a final por 3-0 e se sagrou campeã do mundo pela primeira vez em sua história. Uma lembrança triste para os brasileiros, mas que serviu de inspiração para dar a volta por cima em 2002. Ronaldinho foi o melhor da Copa, mas Zidane foi eleito o melhor jogador do mundo naquela temporada.
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Texto de Glauco Motta. Curioso por tudo que envolve esportes, games, TV, cinema, livros e música, sem uma ordem específica. Escrevo sobre todo tipo de coisa, vou forte no competitivo, sem dar rage com o time. R10 the GOAT e Michael Scott melhor manager, não tem discussão.
A gente quer te lembrar uma coisa importante: a KTO é um lugar para quem tem mais de 18 anos se entreter e aproveitar momentos de descontração e alegria. Se você ainda é menor, ou se o jogo já não está tão divertido assim no momento, deixe para voltar mais tarde.
