Regras do Hipismo: entenda tudo sobre o esporte de cavalos

Regras do hipismo: conheça mais sobre a modalidade, seus diferentes tipos de prova e, de quebra, descubra como se divertir com os palpites

O adestramento de cavalos é a principal base da modalidade, que surgiu ainda no século XIX e passou a se desenvolver até chegar aos Jogos Olímpicos. De lá para cá muita coisa mudou e novas provas surgiram.

Entenda tudo sobre as regras do hipismo e como a modalidade pode fazer você se divertir e até mesmo lucrar com as apostas esportivas online. Além disso, vamos nos aprofundar em sua base histórica e em cada uma das provas. Trabalharemos, inclusive, com informações sobre o hipismo como modalidade paralímpica.

História do hipismo

Adestrar cavalos sempre foi uma prática muito realizada para fins de locomoção, já que tais animais serviam como meio de transporte. Porém, com o passar dos anos, foi descoberto que eles também poderiam competir em eventos esportivos.

Os ingleses foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento do esporte, já que a cavalgada já fazia parte dos seus costumes, assim como a caça de raposas e longos trechos de passeios à cavalo.

Nos trechos em que os cavalos passavam, era comum haver diversos obstáculos, como pequenas áreas alagadas, troncos elevados, estacas para desviar, entre outros. Dessa forma, houve a adaptação dos obstáculos para uma espécie de arena, para que o adestramento fosse mais completo.

Com o tempo, surgiu a oportunidade de transformar tal prática em um esporte e, dessa maneira, nasceram as primeiras competições. Desde o início, elas prezaram pelo tempo de conclusão com o menor número de “penalidades”.

A organização das competições tinha níveis definidos com base nas idades dos cavalos e o grau de preparo dos animais e dos adestradores. O hipismo teve reconhecimento logo na primeira edição dos Jogos Olímpicos, no ano de 1896, em Atenas, na Grécia.

Como a modalidade chegou ao Brasil

As primeiras competições brasileiras, com raízes próximas ao hipismo como hoje conhecemos, foram ainda no século XVII, em 1641, na cidade de Maurícia, hoje Recife. O evento era uma das ações chefiadas por Maurício de Nassau para reformular a cultura e urbanismo locais.

A competição reuniu cavaleiros de origem francesa, alemã, holandesa e inglesa para enfrentar a equipe com os brasileiros e portugueses. A vitória ficou com os luso-brasileiros na ocasião.

Agora, de maneira oficial, já com todas as regras estabelecidas, foi somente em 1911 que os primeiros clubes hípicos surgiram nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No caso, foram criados a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação (RJ).

Prova de hipismo
Crédito: IMAGO

Regras e modalidades

Para falarmos sobre as regras do hipismo precisamos trabalhar com as modalidades, já que cada uma delas possui detalhes específicos. Dessa forma, compreenda como se desenham os objetivos de cada uma das formas.

Atualmente o hipismo possui três vertentes que estão inclusas nos Jogos Olímpicos, que são os saltos, o adestramento e o concurso completo de equitação. Cabe lembrar que nos Jogos Paralímpicos temos o adestramento paraequestre.

Saltos (Jumping)

Nesse tipo de prova, o cavaleiro conduz o animal por um percurso cheio de obstáculos que ficam dispostos na área de prova. O objetivo principal nesse caso é completar todo o percurso no tempo estabelecido.

Devemos lembrar que a cada penalidade cometida são descontados pontos dos competidores. Quedas, problemas com o uniforme do cavaleiro, erro de percurso, falta de proteção ou equipamento e ajuda externa são ocasiões punitivas e podem gerar eliminação.

As disputas podem ser individuais ou por equipes. Em provas individuais são disputadas duas rodadas com os 20 melhores cavaleiros colocados na ocasião, após eliminatória.

Quando as provas são coletivas, cada equipe é formada por quatro atletas e, das piores notas do conjunto, são eliminadas uma de cada cavaleiro. Portanto, quem erra menos tem mais chances de vitória.

Ao longo do percurso de prova, os obstáculos, que são entre 12 e 16, ficam espalhados e, a cada erro, os pontos são descontados. Na prática, é como se todos os atletas saíssem com um 10 e cada deslize causa alguns descontos na pontuação.

Adestramento (Dressage)

Por aqui, o principal objetivo é trabalhar os pontos de adestramento para que seja o mais natural possível. Estão entre os quesitos de avaliação:

  • andar do cavalo;
  • trotar do cavalo;
  • galopar do cavalo. 

A cumplicidade entre cavaleiro e cavalo deve ser intensa para que ambos consigam cumprir todas as provas com destreza e confiança. 

Além disso, não se pode esquecer que esse tipo de prova pode ocorrer tanto em áreas cobertas quanto abertas. Porém, o regulamento prevê que o solo deverá ser sempre de areia, com um espaço de 20m por 60m.

As provas costumam ter três ou cinco juízes, que avaliam o cumprimento de cada um dos movimentos obrigatórios pré-determinados antes das provas. Por isso, todas as manobras também são julgadas também pela execução.

A dificuldade da prova de cada um dos atletas pode servir de critério na ordem de apresentação, assim como a idade dos competidores. Cabe lembrar que as provas de adestramento possuem as categorias amador, profissional e sênior.

As notas finais de cada apresentação são somadas entre todos os jurados e é apresentado um percentual, o score, entre 0 e 10. Aquele que se sagra vencedor é quem fica com a maior média de pontos.

CCE (Concurso Completo de Equitação)

Podemos chamar de “triatlo” das provas de hipismo, já que os competidores devem ter um bom equilíbrio em três provas diferentes, que são adestramento, cross country e saltos. Tudo isso ao longo de três dias de competições.

As pontuações dos dias são somadas até que se chegue no score final, assim como no adestramento em sua forma mais comum. Além disso, existem outras regras que devem ser compreendidas.

Por exemplo, no dia do adestramento, os três juízes escolhidos para o evento farão a avaliação dos movimentos padrões: será avaliada a realização deles em si e a precisão de execução. Todos os movimentos errados ou não realizados descontam pontos.

No cross country as dificuldades aumentam de maneira progressiva e giram em torno de 40 saltos realizados ao longo do percurso. Por aqui existem alguns pontos de atenção na pontuação, já que erros de salto e o estouro do tempo estão na lista de penalizações.

Os saltos, como última etapa dos dias de torneio, reúnem todos os competidores para ultrapassar os obstáculos móveis colocados nos locais de prova. Mais uma vez é o erro dos saltos ou refugos que acabam por tirar pontos da dupla.

Como principal objetivo, o vencedor terá de ser o mais regular nos três dias, já que as notas são avaliadas e incluídas no programa geral de pontos. Então, é importante evitar os erros de execução e procurar se concentrar.

Hipismo Paralímpico

Chegamos agora à fórmula adaptada das provas de hipismo no mundo dos esportes paralímpicos. Quem está condicionado a competir em provas como essas são os paratletas com deficiência físico-motora, além de deficientes visuais.

Dessa forma, se encaixam como possíveis competidores aqueles que possuem paralisias, deficiências em membros inferiores, além de baixa estatura, nos casos de nanismo, por exemplo.

O olhar principal nessa vertente da modalidade é o foco em apenas uma disciplina, que é o adestramento paraequestre. 

O hipismo paralímpico também pode ser disputado em equipes ou de maneira solo, com possibilidade de estilo livre. Além disso, todos os movimentos seguem a regra de serem estabelecidos antes da prova, de acordo com a deficiência do paratleta.

Em provas chamadas de estilo livre há ainda a presença da música e ensaio de movimentos básicos. 

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